25/05/2008

Estiramento pode ser conseqüência de lesões mal resolvidas


Alongamento é prioridade para evitar ruptura muscular. No futebol é comum a ocorrência de estiramento muscular nos jogadores. É a chamada lesão muscular indireta, geralmente causada por um alongamento das fibras musculares maior do que suporta seu estado fisiológico normal. Também há a possibilidade de o estiramento ser conseqüência de uma contração muscular brusca, concêntrica (que vai em direção ao núcleo) ou excêntrica (que se afasta do núcleo). Como o tecido muscular é muito vascularizado, há a possibilidade de inflamação do músculo com o alongamento das fibras. O sangramento também indica as seqüelas da lesão: se for pequeno ocorrem esquimoses, se for grande, hematomas. O grau e a gravidade das lesões baseiam-se no número e na extensão das fibras atingidas.


Há três estágios de estiramento:


Primeiro grau - quando envolve uma pequena quantidade de fibras, com danos estruturais mínimos.


Segundo grau - semelhante à de primeiro, porém com um pouco mais de intensidade, com dor, hemorragia moderada, inflamação local e perda da função muscular.


Terceiro grau - com a ruptura completa do músculo.


Fatores causadores da lesão em geral são a fadiga muscular e lesões antecedentes que exigiram esforço extra do músculo. O alongamento muscular bem executado antes da atividade física pode amenizar bastante o risco de ocorrência e vem cada vez mais sendo priorizado.


Já o tratamento da lesão é iniciado pela colocação de gelo no local (20 min enrolado em toalha de loça), acompanhada de compressão e, posteriormente, diminuição da atividade física. A imobilização não é aconselhável na maioria dos casos.


Por fim, a fisioterapia é importante, bem como um tratamento ministrado com analgésicos, anestésicos tópicos, relaxantes musculares e/ou anti-inflamatórios não esteróides.

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