11/03/2008

Terapia Manual




EVIDÊNCIAS


O estudo abaixo comparou a fisioterapia realizada através de exercícios, massagem, eletroterapia e ergonomia; a terapia manual representada por manipulações e mobilizações da coluna cervical e lombar; cuidados médicos; repouso e tratamento placebo. Os resultados mostraram que a terapia manual é significativamente superior e eficaz a todos os outros tratamento para dor cervical e lombar.

Koes et al(1991). Spinal manipulation and mobilisation for back and neck pain:a blinded review. BMJ 303(6813): 1298-303


- Bronfort encontrou um benefício de moderado a grande para a terapia manual na dor lombar crônica, comparado a placebo, tratamento médico e eletroterapia.

Bronfort G (1999). Spinal manipulation: current state of research and its indications. Neurol Clin 17(1): 91-111


- Van Tulder et al acharam que a terapia manual para a dor lombar crônica (acima de 6 semanas) provê um grande benefício terapêutico comparado a placebo e a tratamento médico, repouso, analgésico ou massagem

Van Tulder MW et al (1997). Conservative treatment of acute and chronic nonspecific low back pain. A systematic review of randomized controlled trials of the most common interventions. Spine 22(18): 2128-56.


- De acordo com a National Clinical Standards Advisory Group (CSAG, 1996, Reino Unido) durante as primeiras seis semanas após o início de uma dor lombar aguda, a manipulação gera os melhores resultados a curto prazo com relação à dor e níveis de atividade, com maior satisfação do paciente do que os tratamentos aos quais a manipulação foi comparada.

MAITLAND, Geoff D.; HENGEVELD, Elly; BANKS, Kevin et al. Manipulação Vertebral de Maitland. 7 ed. São Paulo: Editora Elsevier, 2007 NOVO - 09/07/2007


- Elvey (1979), da Western Australian Curtin University of Technology, apresenta um trabalho extremamente valioso na área de definição de testes físicos por meio dos quais certos movimentos do braço ( pescoço e perna) podem causar movimentos neurais na coluna cervical de um modo semelhante aos movimentos neurais, como os obtidos com o teste de avaliação da perna estendida (TEPE) na coluna lombar. Esse autor mostrou, de forma bastante clara, na autópsia de cadáveres que, além do movimento do ombro, o movimento do cotovelo quando o ombro se encontra em abdução e rotação externa é acompanhado por movimentos das raízes nervosas no canal vertebral e no forame interverterbal. Mostrou, também, que o movimento do ombro e do cotovelo esquerdos criam um movimento nas raízes nervosas e no plexo braquial do lado direito da coluna.

MAITLAND, Geoff D.; HENGEVELD, Elly; BANKS, Kevin et al. Manipulação Vertebral de Maitland. 7 ed. São Paulo: Editora Elsevier, 2007 NOVO - 21/07/2007


- Segundo Bogduk (1994), atualmente há fortes evidências a partir de estudos com RNM que os discos intervertebrais podem estar danificados internamente sem causar dor e, somente quando o dano afeta a parte externa do ânulo, a dor somática é mais provável. Isto corresponde à densidade da inervação do disco pelo nervo sinovertebral. Entretanto, é comum pacientes se queixarem de períodos de "rigidez" na região lombar antes de uma disfunção discal propriamente dita, e este pode ser um sinal de alerta de que dano interno do disco já ocorreu. NOVO - 30/07/2007


- Nakamura et al. (1996) formularam hipótese de que os discos intervertebrais inferiores possuem vias sensitivas através de cadeia simpática. Esse fato pode explicar por que pacientes com dor lombar discogênica apresentam sintomas do tipo "visceral" entre suas dores sensitivas somáticas. Em geral, paciente descreve sua dor discogênica como "lânguida" ou "nauseante". NOVO - 08/08/2007

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